Os Porongas têm lá as suas influências, e não são poucas...
A idéia aqui é dos membros da banda sempre estarem colocando um post sobre bandas ou artistas que o influenciam de alguma maneira. Nesse primeiro post, fiz um pequeno texto sobre uma grande referência pra mim e para o restante da banda, acredito:
O som multiclimático do Coldplay

Simplicidade. Oito mãos, às vezes seis , executando algumas das mais belas canções que já ouvi na minha vida, (depois dos Beatles, claro). Coldplay, som frio, mas que se esquenta aos riffs de ‘Daylight’ e ‘Yellow’, e te joga completamente pra baixo quando denunciam a eterna perseguição paranóica dos agentes sonoros de ‘Spies’.
O que é isso? Música que brinca com a alma? Preenchimento harmônico em conflito com a desarmonia espiritual... Vontade de jogar tudo pra cima...
Tecnicamente falando... Bem, reflexo total da honestidade com o que se faz. Cozinha funcionando na hora certa, sem grandes solos ou viradas, numa continuidade sonora que garante ao vocalista e pianista Chris Martin um belíssimo passeio melódico de suas vogais e consoantes, captadas por ouvidos ainda muito mais honestos de engenheiros e produtores quaisquer do maravilhoso mundo musical inglês.
Os riffs e intervenções de John Buckland, guitarra, me remetem ao fiel beato, que senta ao ouvido do padre no confessionário e despeja seus mais profundos segredos. Diante disso, só me resta “confessar” que o cara é hoje (ao lado da estátua sagrada de George Harrison) uma das maiores influências naquilo que tento fazer com a parte aguda das cordas dessa brincadeira quase séria chamada Los Porongas.
Guy Berryman faz com o baixo o que eu sempre tive vontade de fazer com a minha vida: organizá-la e dar um rumo certo a ela.
As levadas contínuas e ultra-precisas da bateria de Will Champion são o grande alicerce sonoro da banda, sempre com muita pegada e atenção.
Bom, é isso, Coldplay é um dos sons que eu mais escuto hoje em dia, e uma grande influência pra banda. Mais posts de outros influentes virão em breve..!!
Abraços,
João Eduardo
Um comentário:
Quando o Coldplay surgiu eu tb me confundi. Achei que aquilo era demais. Depois vi que eles apenas reciclavam o período "psicodélico" ou "experimental" (sei lá como chamam) dos Beatles.
Ou seja, mais do mesmo. Para as novas gerações até que o som é bem palatável e de uma degustação acima da média.
Obviamente que eles não tem a qualidade de Lennon/McCartney para escrever, mas tem bom tino para comporem boas melodias e isso é raro, muito raro hoje em dia.
Assobiar uma música moderna tá ficando quase impossível. (Por isso o Coldplay é (mesmo sendo "mais do mesmo") um alento para os nossos tímpanos.
Abs.
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